Fusão Termonuclear

Reação nuclear entre dois ou três núcleos que resulta na formação de um terceiro núcleo mais pesado.



Essa fusão ocorre no interior das estrelas e trata-se de uma reação que libera energia em forma de calor.



Fonte:
http://www.sosprofessor.hpg.ig.com.br/astronomia/fusao_termonuclear.htm

Fatores de Formação de Estrelas Simples e Estrelas Binárias

Na formação das estrelas, quando ocorre a rotação em altas velocidades das nuvens de gás e de poeira cósmica envolvidas neste processo, pode haver um divisão entre dois grupos de massas formadas por tais componentes.

Assim, ocorre a formação das chamadas estrelas binárias. Portanto, a formação de estrelas simples ou binárias depende da velocidade de rotação dos componentes envolvidos.


Fonte:
http://www.sosprofessor.hpg.ig.com.br/astronomia/fatores_de_formacao_de_estrelas_simples_e_binaria.htm

Nada no universo é instantâneo

NADA É INSTANTÂNEO
A vida parece estar cada vez mais rápida. Porém, por mais rápida que a vida se torne, nunca teremos algo instantâneo. Decepcionados? Deixe-me contar um pouco melhor esta estória...

Você sabia que a luz não vence instantaneamente a distância de um lugar a outro, e sim sucessivamente? Com certeza, você já percebeu que atirando uma pedra em águas tranqüilas, uma série de ondulações circulares (enciclias) se sucede em redor do local onde a pedra caiu.

Assim se dá com os sons no ar e com a luz no espaço sideral, quando vão de um ponto para o outro. Ambos se transmitem gradualmente por ondulações sucessivas. A luz de uma estrela distante demora um certo tempo para chegar a Terra e essa duração depende naturalmente da distância desta estrela até a Terra.

Na atmosfera terrestre, o som percorre 340 metros por segundo, quando a pressão é de 01 atmosfera (pressão medida no nível médio do mar ou 1013 hPa) e a temperatura é de 15ºC. A velocidade do som na atmosfera depende da pressão e da temperatura. Se a pressão aumenta, a velocidade também aumenta. O mesmo acontece com relação à temperatura. Se nós utilizarmos o trovão como exemplo, o ruído gerado pela descarga elétrica é ouvido pelas pessoas vizinhas ao local no preciso momento em que ocorre o clarão; um segundo depois por aqueles que estejam na distância de 340 metros; três segundos pelos que se acham a um quilômetro; 12 segundos para quem esta a 4 quilômetros; e assim sucessivamente é ouvido o poderoso ruído da Natureza.

Já a luz se propaga com uma velocidade muito maior, porém não instantânea, conforme acreditavam os antigos. Ela percorre 300.000 quilômetros por segundo, e faria sete vezes o giro do globo terrestre em um segundo, se ela pudesse dar voltas. Emprega 1,28 segundos para vir da Lua à Terra. A luz do Sol demora oito minutos e 13 segundos para chegar a superfície terrestre. Já para chegar a Júpiter, demora 42 minutos; duas horas saindo de Urano e quatro horas para fazer a viagem desde Netuno.

Logo, quando vemos os corpos celestes, o que estamos realmente observando é o passado, isto é, qual era no instante da partida do raio luminoso em direção a nós! Se um vulcão, por exemplo, entrasse em erupção em um desses mundos referidos, não o veríamos projetar suas chamas senão 1,25 segundos depois, se estivesse na Lua; 42 minutos decorridos, se estivesse em Júpiter; duas horas mais tarde, se viesse de Urano; quatro horas após, caso proviessem de Netuno.

Se nós nos transportássemos para além do nosso sistema planetário, as distâncias seriam incomparavelmente mais vastas, e portanto maior a demora na chegada da luz. Assim, o raio luminoso saído da estrela mais próxima da Terra, a Alfa da constelação do Centauro, despende mais de 1600 dias para chegar até nós, no Sistema Solar; a luz que vem da estrela Sírius emprega perto de uma década para atravessar o abismo que nos separa deste corpo celeste.

Definitivamente o mundo não é tão instantâneo quanto parece. Espero ter convencido a todos... principalmente os apressadinhos!



Fonte:
Artigo do mês de outubro da Revista de Ciência On-line: http://www.cienciaonline.org/
http://an.locaweb.com.br/Webindependente/ciencia/nada.htm

O Buraco na Camada de Ozônio está Contido

Cientistas confirmam que buraco na camada de ozônio está contido
Enfim uma notícia boa para o planeta. Texto publicado em 20 setembro de 2010.
Um relatório divulgado esta semana pela ONU e chancelado por mais de 300 cientistas de todo o mundo confirma que a expansão do buraco na camada de ozônio está contida. A afirmação está baseada em quase uma década de estudos, que já vinham apontando para uma estabilização gradual da expansão da falha.

Apesar da excelente notícia, é importante notar que os danos na camada de ozônio ainda persistem e uma recuperação significativa dessa parte da atmosfera só será observada após 2020.

A contenção do buraco na camada de ozônio é consequência do esforço internacional iniciado em setembro de 1987, após a assinatura do Protocolo de Montreal. No tratado, os 150 países representados se comprometeram a retirar gradualmente dos processos industriais,15 tipos de gases apontados como fontes destruidoras ozônio (O3).

O relatório mostrou que os gases foram substituídos com sucesso, mas os novos produtos que passaram a ser usados poderão ter forte impacto no fenômeno do aquecimento global caso não sejam controlados. Entre esses produtos estão HFC e o HCFC-22, que nos últimos seis anos cresceram mais de 50% na composição da atmosfera. Outro produto citado é o HFC-23, que de acordo com o relatório seria 14 mil vezes mais danoso ao clima que o CO2.

Apesar dos possíveis efeitos colaterais, a diminuição dos gases nocivos trouxe importantes benefícios e se não tivessem sido contidos, as emissões atuais seriam 30% maiores. De acordo com o levantamento, nos últimos 10 anos mais de 130 milhões de casos de catarata foram evitados, além de outros 20 milhões de casos de câncer de pele.


Unidades Dobson
A camada de ozônio é medida através de Unidades Dobson (DU) e é calculada medindo-se a área e a profundidade da camada em determinada região. Um buraco é definido quando os níveis na região avaliada situam-se abaixo de 220 unidades Dobson. A unidade descreve a espessura da camada de ozônio contida em uma coluna diretamente acima de um ponto qualquer, a 0ºC e sob a pressão de uma atmosfera. Um valor de 300 Unidades Dobson equivale a uma camada de ozônio de 3 milímetros de espessura.


Buraco na Camada
O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre na região da Antártida somente entre agosto e início de novembro durante a primavera no hemisfério sul e apesar do nome, não se trata propriamente de um "buraco" e sim a de um afinamento da espessura (rarefação) da ozonosfera, localizada entre 16 e 30 quilômetros de altitude. Essa camada apresenta cerca de 20 km de espessura e contém aproximadamente 90% de todo do ozônio que existe na atmosfera.

Em meados de novembro e dezembro, em função do aumento gradual da temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um movimento em direção ao centro. Esse ar trás consigo o ozônio para a alta atmosfera na região do buraco, que tem seus níveis de gás normalizados até a chegada da próxima primavera.


Causas
A ozonosfera é uma camada que age como um filtro solar, impedindo que níveis elevados de raios ultravioleta atinjam a Terra. A diminuição ou aumento da espessura dessa camada é um fenômeno natural e ocorre devido às variações normais da temperatura e das dinâmicas atmosféricas, mas é tremendamente amplificada pelas atividades humanas.

O buraco na camada de ozônio foi reconhecido pela primeira vez em 1985 e durante a última década, em escala global a camada perdeu 0.3% de sua espessura a cada ano, aumentando significativamente os riscos de câncer de pele, cataratas e causando danos à vida marinha.

A diminuição da camada é causada pela presença de elementos que destroem o ozônio, como a clorina e o brometo de metilo, e principalmente pelos gases originados de produtos criados pelo homem, como os clorofluorcarbonos ou CFCs. Conhecido como gás freon, o CFC é usado em grande escala na produção de aerossóis, refrigeradores e produtos de limpeza. Apesar de ainda estar presente na atmosfera, sua concentração vem diminuindo graças ao Protocolo de Montreal, assinado em setembro de 1987. Nele, os países signatários se comprometem a substituir as substâncias que reconhecidamente causam danos à camada.



Fonte:
Créditos da Imagem -http://www.apolo11.com/imagens/2010/grafico_camada_de_ozonio_estabilizada.jpg
Apolo11 - http://www.apolo11.com/mudancas_climaticas.php?posic=dat_20100920-084328.inc